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7 Práticas para a libertação de Pensamentos tóxicos!

Atualizado: 19 de jun. de 2020





Para recriarmos uma assinatura mental é muito importante mudarmos comportamentos, pois os mesmos comportamentos geram os mesmos resultados. Para além disso, a mudança de atitudes promove a mudança de pensamentos, tudo está intrinsecamente ligado.


Mudar a forma como encaramos as rotinas diárias, é uma excelente ferramenta para promover pensamentos de qualidade, que produzem tranquilidade à nossa mente e serenidade à nossa alma.


O livro liberta-te de pensamentos tóxicos apresenta 7 passos para a desintoxicação mental, podemos incluir alguns destes 7 passos na nossa rotina e em práticas diárias.



CORREÇÃO: quando chegamos a casa depois de um dia corrido e muitas vezes stressante, não paramos, não reservamos 10 minutos para nós próprios. Entramos em modo automático já preocupados com as tarefas que são necessárias fazer em casa. E como não há uma pausa a pessoa não reduz a actividade cerebral, as ondas cerebrais mantém o ritmo acelerado o que promove irritabilidade e stress. Este factor traz outra questão fundamental – acabam por intensificar momentos de tensão no seio familiar, porque não existe paciência ou tranquilidade mental.

Como corrigir?

Parar 10 minutos sozinho antes de fazer o que quer que seja. Escolher uma área da casa onde a pessoa se sente bem, onde há silêncio ou uma música tranquilizante, para fechar os olhos e fazer 10 respirações profundas: inspira profunda e calmamente; retém o ar 7segundos; expira de forma mais prolongada que se inspira; roda o pescoço e ombros para libertar a tensão muscular que se acumulou durante o dia. De seguida voltar a inspirar pelo nariz profundamente enquanto traz os ombros as orelhas, mantém os ombros “preso” as orelhas enquanto retém o ar 7 segundos, depois expira de uma só vez pela boca ao mesmo tempo que deixa os ombros cair – aqui deixar sair tudo o inquieta a mente (repetir 5 vezes). Só depois deste momento connosco, só depois de termos parado para prestar atenção às nossas necessidades e ao nosso corpo, é que se devem seguir as tarefas domésticas.

Estas respirações profundas e movimentos musculares podem ser feitas num contexto profissional, pois uma pequena pausa de 5/10 minutos pode valer por duas horas de trabalho, uma vez que a pessoa  expulsa o stress e alivia o cansaço mental.



INTENÇÃO: sem que nos possamos aperceber, enquanto cozinhamos, ou lavamos louça, ou enquanto aspiramos, estamos a fazê-lo num gesto de obrigação, ou totalmente embrenhados no que aconteceu “ontem”, ou no que aconteceu durante o dia, estamos a rever coisas que nos aborrecem e estamos tudo, menos concentrados no momento presente e no acto de aspirar, por exemplo.

Para contrariar essa tendência, antes de começarmos a realizar o que quer que seja, damos a intenção de fazer determinada tarefa com ânimo e prazer. Podemos ter pensamentos como “já que tenho de aspirar, vou fazê-lo com prazer, porque essa acto vai purificar a minha casa e o ambiente da mesma, vou acender umas velas para que fique um ambiente mais leve e sereno, vou acender um incenso e ligar o rádio para sentir alegria e animo. Ou seja, damos a intenção do resultado que queremos ver na nossa mente, nas nossas casas e na nossa família. Esta intenção traz-nos a consciência de como estamos, de como queremos estar e de como vamos ficar após o término das funções domésticas.



ATENÇÃO: tal como falado no passo da intenção, a maior parte das vezes, estamos embrenhados nos problemas, do que aconteceu ou no que vai acontecer. Esse piloto automático, faz-nos estar totalmente alienados dos nossos próprios pensamentos, bem como do nosso estado emocional. Para combater essa toxicidade que nos polui a alma e “polui” o próprio ambiente familiar, devemos colocar toda a nossa atenção no que estamos a fazer.

Para isso podemos fazer um exercício de atenção plena (mindfulness). Enquanto estiveres a cozinhar por exemplo, coloca toda a tua atenção em tudo que estás a fazer: observa o corte de legumes, observa o que acontece aos alimentos quando os colocas num tacho, explora ao máximo os teus sentidos, cheira o tempero, observa a cor dos alimentos, saboreia e pensa no quão essa refeição te vai saber bem e te vai nutrir. Toda a tua atenção estará colocada naquele momento, na forma como fazes tudo e na tua ligação a essa tarefa. Concentra-te na função e no resultado que ela tem após teres colocado toda a tua atenção nela. Repara também no alívio mental e emocional que isso te traz. As tarefas são feitas de forma mais rápida, porque não estamos a fazê-la sobre a forma de stress, e no final ficas feliz com o resultado que foi muito melhor, do que quando feito em modo de nervosismo e alienação.



NÃO-REAÇÃO: quando chegamos cansados, impacientes temos a tendência a reagir com os que estão mais próximos. A paciência para os filhos não é a mesma, e qualquer coisa que o parceiro/parceira possa dizer é o suficiente para que a explosão se dê. E na verdade o problema não está em quem se dirige a nós e sim, no nosso estado mental que está no limita do cansaço.

Quando estamos nestes estados limites há uma prática infalível que para além de libertar stress, promove alegria, bem-estar, trabalha o corpo e ainda liberta serotonina (um neuro-transmissor que funciona como um anti-depressivo) e melatonina (neuro-transmissor que regula os ciclos de sono). Os filhos estão a gritar e cheios de energia? Tu estás prestes a ter um ataque de nervos e apetece-te gritar também? Escolhe uma das tuas músicas preferidas, daquelas que não apetece parar de dançar, põe a música em alto e bom som e pula, dança sem parar, traz os filhos para o pé de ti e salta, salta, salta!!! Salta até começares a sentir que o corpo quer parar. Insiste e não pares, pensa no que queres libertar e dá o teu máximo nestes últimos minutos. Depois para e respira, o stress desapareceu, ficou o humor e a sensação de “não vale a pena chatear-me a vida é demasiado curta”.



INTROSPEÇÃO: É o momento em que eu paro para me auto-observar. O momento em que me escuto para rever as minhas opções. Como estou? O que quero? O que não quero? Como correu o dia? O que podia ter feito melhor? Mas nunca um sentido de crítica. A ideia não é “remoer”, a ideia é escutar as nossas vontades e estar totalmente conscientes do que pode ser melhorado em nós e na nossa vida.

A introspecção pode ser feita em diversos momentos da nossa rotina. Posso estar no trabalho, em frente ao computador e observar alguma situação em que me estou a sentir frustrado, e nesse mesmo momento de introspecção pode surgir o recurso que tenho ao dispor para resolver e contrariar este sentimento.

Posso fazer esta auto-análise enquanto lavo a louça, enquanto tomo um duche. Naquele momento mesmo que estejamos a faz-se algo, estamos a fazer uma pausa mental para prestar atenção à pessoa mais importante das nossas vidas – nós mesmos.



APRECIAÇÃO: uma das ferramentas mais poderosas e transformadoras que temos ao dispor. Temos a tendência de dar como adquirido tesouros da nossa vida que ignoramos. Achamos que podemos fazer tudo amanhã, quando não sabemos se o amanhã existe; alimentamo-nos de forma automática, alienada, totalmente desligados do alimento que nos mantém vivos; esquecemo-nos de apreciar as pessoas que temos na nossa vida, porque consideramos que também elas estarão lá para sempre.

Como posso apreciar? As refeições são uma excelente oportunidade para o fazer. Temos uma tendência tóxica que é na hora das refeições falar de algo que nos aborrece, cortar na casaca do chefe que podia nunca mais aparecer, do colega de trabalho que já não podemos ouvir, ou da vizinha que devia saber meter-se na própria vida. E enquanto o fazemos estamos a intoxicar-nos duas vezes — aquele alimento que nos devia nutrir está a entrar no nosso corpo da forma errada e o nosso estômago vai ter de digerir a forma como esse alimento entrou, e ainda as emoções tóxicas a que estamos a dar força na hora de refeição.



As horas das refeições são sagradas, já todos ouvimos isto. E deviam ser mesmo. Para que essas refeições seja sagradas, devíamos parar uns segundos para observar o nosso prato, para observar todos os alimentos que ali estão e agradecer a dádiva que é poder saborear, cheirar, ver (porque os olhos também comem) aquela lasanha tão deliciosa, aquela salada tão viva, aquele sumo natural tão nutritivo. Afinal de contas, são estes momentos de refeições que nos mantêm vivos. Saber apreciar, saber usufruir daquele momento como uma benção alimenta-nos bem duas vezes, usei os pensamentos certos (eles são o alimento do nosso cérebro) na hora da refeição e consegui usufruir da comida que está a alimentar o meu corpo.



MANIFESTAÇÃO: a manifestação é o resultado dos meus pensamentos , das minhas palavras e dos meus comportamentos. As minhas palavras traduzem-se em acções, e essas acções em conjunto com as palavras produzirão resultados – por vezes completamente opostos ao que pretendo.

Se quero resultados positivos, devo estar atento à forma como penso, como falo e como me comporto. Se pretendemos que se manifeste um dia de trabalho positivo, um ambiente familiar sereno, devo primeiro que tudo observar estes três factores: pensamentos, palavras e comportamentos. Até porque, o resultado da minha comunicação é a resposta que eu obtenho.



Assim sendo, podemos começar o nosso dia atentos à forma como comunicamos interiormente (connosco) e exteriormente (com os outros) e começar por produzir em nós o resultado que queremos ver ao nível profissional, social e familiar.



Boas práticas e boa dieta 🙂

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