No passado dia 11.1 despi-me como nunca o tinha feito, enchi-me de coragem e falei de temas que precisam de deixar de ser tabu para passarem a ser vistos não só como naturais, como também necessários à nossa evolução.
Como partilhei com quem se inscreveu n’ “O Todo Poderoso Sou Eu”, despi-me e deixei que a coragem rasgasse todas as limitações da mente e do corpo, por saber que não se trata de mim – trata-se de ti; de nós, do Todo!!
Temos encolhido o nosso tamanho porque nos vemos à imagem do corpo, quando existimos muito além do físico.
Há na consciência coletiva um peso, uma culpa associada ao prazer e, por isso, a maior parte de nós, sem ter essa consciência, move-se exaustivamente por fuga à dor - procurando aprovação; aplausos, procurando caber em algo que nem sequer respeita o que EU SOU DE VERDADE!
Foi um encontro tão forte que passei a noite em branco, a energia não parava de fluir pela minha alma - permiti-me apenas ser canal...tive uma sensação enorme de rasgar com os limites que nos tiram o ar e nos impedem de voar com a imponência das asas gigantes que vivem nas costas de cada um de nós.
Foi tão forte que não tinha ainda conseguido vir partilhar a emoção que me percorre todo o corpo devido às mensagens fortíssimas que me estão a chegar - muitos dos que participaram não conseguiram dormir nessa mesma noite; sentiram desconforto ao nível físico e emocional (porque é aqui que precisamos vir); choraram de forma automática assim que comecei a tocar em temas como:
a importância de atravessar a dor como um portal que abre as portas para o verdadeiro prazer;
ir além da mente e aprender que perante uma profunda dor (seja ela qual for) conseguimos trabalhar-nos ao ponto de sentir prazer (inclusive o físico);
o compromisso de viver em primeiro lugar um grande amor por mim - para isso acontecer é preciso aprender a fazer amor contigo mesmo, sabendo que a partir daí abraçamos um portal sagrado, que nos conecta a níveis profundos com o espírito, com o eterno, com a transcendência universal;
expus a beleza dos orgasmos catárticos que podemos viver e que vão muito além do sexo;
falei pela primeira vez de abusos sexuais, da infertilidade física, que não é de todo um impedimento para a fertilidade energética - que vive dentro de TODOS NÓS;
assumi que perante dores físicas intensas que vivi ao longo destes últimos 6 meses, depois de submetida a 2 tratamentos de fertilidade, aprendi a levar o corpo ao prazer e que essa aprendizagem me fez transcender a dor.
Foram profundas as partilhas, despidas de medo, de pudor, de vergonha e fi-lo por mim, por ti, fi-lo pelas minhas avós, pela minha mãe, por todas as mulheres e homens da minha família, fi-lo pelas gerações mais antigas (principalmente mulheres) e por aquelas que ainda vão vir...chega de sermos castrados em função da culpa, porque essa culpa impede-nos de viver o verdadeiro júbilo e prazer que viemos experienciar de forma divina neste plano.
Agradeço de coração a todas as mensagens, tão mas tão fortes que me estão a chegar. Não tenho palavras para exprimir o que sinto - dou por mim a chorar e a rir ao mesmo tempo, agradecendo por ter tido a coragem de transmitir tudo o que transmiti - porque a MINHA CURA É A TUA CURA!
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