O teu maior serviço – é servires-te a ti próprio, a partir do momento em que tu o fazes, tu estás a servir o mundo.
Há tanto que tenho para te transmitir que senti um apelo gigante em escrever-te…Há uma ânsia amorosa de passar tudo o que me na alma, tudo o que se tem expandido em mim…Há uma “ânsia bonita” em que os retiros cheguem para que o que tanto que vibra ardentemente dos nossos corações possam ser passado para ti com toda a entrega, sem limites de espaço e de tempo…Mas até lá não poderia esperar para expressar as mensagens que estão a chegar à minha alma…Preciso de te relembrar o tanto que tu podes ser, o tanto que podes experienciar enquanto ser divino que és.
O teu maior serviço – é servires-te a ti próprio, a partir do momento em que tu o fazes, tu estás a servir o mundo.
Assumimos tantas responsabilidades, apontamos para tantas direções, estamos tão focados no fazer e no preencher vazios, que abdicamos do maior serviço das nossas vidas: servirmo-nos a nós próprios.
Enquanto me lês, faz por parar tudo, faz por te esvaziar das mil coisas que atravessam a tua mente. Aceita o convite de fechar os olhos e pergunta a ti próprio “estarei eu a servir o meu coração?”. Aproveita e dá espaço para sentir também o que significa – servires-te a ti próprio.
O ser humano anda exausto porque se convenceu que tem de se manter pequeno, então contrai todo o corpo “para não ser grande” …Há o medo de confiar na sua grandeza, há resistência para se abrir ao seu potencial máximo. Hoje quero dizer-te em amor que quando decides servir o teu coração, tu estás a servir o divino, tu estás a servir o amor, tu estás a servir o mundo, tu estás a ocupar a maior e mais importante missão da tua vida, estás a abrir espaço para o próprio fluxo da tua existência que deseja estar em consonância com o fluxo da vida. E se sentes que esse fluxo está bloqueado é porque tu mesmo o bloqueias ao não te abrires para tudo o que podes receber.
Abre espaço em ti, abdica do controlo, deixa de apontar para todas as direções, como quem precisa de ter tudo e se esquece que não está a ser nada…Para tudo, pois tu só não paras porque tens medo da falta e quanto menos paras, na verdade menos tens – e menos te tens a ti. É na pausa, no silêncio, na rendição e num total relaxamento que orquestras a tua vida, é aqui que ganhas consciência do que significa: servir-me a mim mesmo.
Estar aberto para o fluxo da vida que existe dentro de ti implica confiar totalmente, implica abrires-te totalmente…O Ser humano não se abre porque receia as desilusões, receia magoar-se, receia que corra mal e por isso contrai, mas ao contrair vive uma realidade muito aquém do que pode vir a experienciar. A dor, a tristeza, a desilusão faz parte da vida e é preciso sabermos estar totalmente abertos para isto também – não é porque contrais e controlas que estas emoções não vão existir na tua vida, muito pelo contrário elas vão existir e vão permanecer, ficando reprimidas precisamente porque não as aceitas – não aceitando partes de ti também.
