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Ninguém precisa mais de ti, do que tu precisas de ti mesmo




Ninguém precisa mais de ti do que tu precisas de ti mesmo e o outro não precisa mais de ti do que precisa de si mesmo! Podemos não nos aperceber, mas ao colocar em nós a “carga pesada” que nos convence de que o outro precisa mais de mim do que precisa de si mesmo, bem como de ter presente todo o seu potencial e capacidades, acabo por escorregar para a subtil arrogância “tenho de fazer tudo pelos outros, sem mim não são capazes”. Isto também pode acontecer ao contrário - colocar no outro o peso de que tem de fazer por mim porque me é mais confortável convencer-me de que não sou capaz sozinho.
90% das nossas relações são vividas com base numa dependência perigosa, não só porque de forma subtil e prolongada vamos esquecendo e fazendo esquecer o potencial que cada um de nós tem, mas também porque nos convencemos:
1- de que alguém precisa mais de mim do que eu preciso de mim mesmo; 2- de que eu preciso mais de alguém do que preciso de mim mesmo; ou de que o outro deve precisar mais de mim do que precisa de si mesmo. Para realmente vivermos relações saudáveis, equilibradas e com base no verdadeiro amor (e não na dependência sufocante), é preciso que:
- Reconheças que a sabedoria que existe em ti existe no outro e vice-versa;
- Te sintas suficiente e vejas o outro como tal;
- Relembres que a base do amor honesto pelo outro é o amor honesto e dedicado que nutres por ti mesmo(a);
- Ganhes consciência que, de todas as vezes que fazes pelo outro o que o outro deve fazer por si, estás a assumir um papel de superioridade, alimentando no outro a crença de que sem ti não é capaz;
- Percebas que, de todas as vezes que te colocas no lugar de “sem ti não consigo; sem ti não posso; sem ti não sou igual, sem ti não quero” estás a alimentar uma relação de dependência emocional que, no futuro tirará o ar a quem está a “respirar por ti”;
- Te responsabilizes pelas tuas emoções - o outro não é o causador do que se passa dentro de ti, ele é antes um reflexo do teu sentir.
- Te recordes que ninguém precisa mais de ti do que tu mesmo(a);
- Percebas que tu precisas mais de ti do que precisas de um outro alguém (pois é em ti que existem todos os recursos);
- Reconheças que o outro precisa mais de si mesmo do que precisa de ti.

Só assim poderemos estabelecer relações de amor e não relações de poder/fraqueza; superioridade/inferioridade; dependência/distanciamento.
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